Em tempos de crise, é difícil conseguir administrar o dinheiro e evitar o endividamento. Muita gente não vê outra saída, mas será que tem que ser assim? Como é possível viver com a renda que você tem e não com aquela que você fantasia? Confira dicas de coaching para viver 2016 com equilíbrio financeiro.

Quem está no controle: você ou seu dinheiro?

Primeiro vamos examinar suas crenças sobre dinheiro. O autor T. Harv Eker declarou em seu livro bestseller “Os segredos da mente milionária”: “Todas as frases que você ouviu sobre dinheiro quando era criança permanecem no seu subconsciente como parte do modelo que governa a sua vida financeira. O condicionamento verbal é extremamente poderoso”.

Reflita e anote:

  • O que você mais ouviu na sua casa sobre ganhar, gastar e poupar dinheiro?
  • Em que a pessoa que sustentava sua casa acreditava a respeito de dinheiro?
  • Qual é sua atitude hoje com o seu dinheiro?

Muita gente tem um modelo de dinheiro programado para gastar – quanto mais ganha, mais gasta. São indivíduos que optam pela gratificação imediata em detrimento do equilíbrio no longo prazo. Seus lemas são: “Ah… É só dinheiro”; “Tudo que vai, vem”; “Desculpe, agora não dá, estou duro” (está sempre devendo); “Dinheiro na mão é vendaval”.

Você tem constantemente a sensação de que “o dinheiro acabou, mas o mês não?”. Isso não pode acontecer de jeito nenhum! Para domar as próprias finanças, o primeiro passo é conhecer rigorosamente todos os seus gastos. O segundo é elaborar uma planilha de gastos pessoais (consulte exemplos e modelos prontos na internet). Planejamento pressupõe controle.

Arregace as mangas para criar seu equilíbrio financeiro e aja com:

  • Lista de gastos – diários/ semanais/ mensais/ anuais
  • Lista de dívidas
  • Lista de juros que está pagando todo mês
  • Consulta pessoal com seu gerente de banco e pedido de ajuda para quitar dívidas pagando o menor juro possível
  • Destinando orçamento para as despesas de início de ano (impostos/escolas)
  • Definindo qual percentual poderá poupar e em quanto tempo (10%? 20%?)
  • Definindo como irá poupar o 13º, caso não o empregue todo na quitação das dívidas
  • Lista de medidas de economia no dia a dia que iniciará imediatamente

Você precisa mesmo de mais compras?

O consumismo irracional nos revela o quanto estamos insatisfeitos em nossas vidas. Não se engane – você não irá resolver dependências emocionais comprando uma nova TV, um novo micro-ondas ou a última moda. Se esse for o seu caso (um consumo desmedido que está fazendo você se endividar), vale mais a pena participar de um grupo de apoio terapêutico e se livrar dos maus hábitos.

Busque esse tipo de apoio em sua cidade. Se não houver, pague uma terapia. E se não puder pagar por conta de tantas dívidas já contraídas, monte um grupo de amigos que enfrentam a mesma situação e marque encontros semanais em que todos irão dar ideias e motivar a mudança individual de cada participante. Todos devem comparecer à reunião munidos das suas planilhas de gastos e dívidas para compartilhar e definir soluções possíveis.

Anote agora uma meta pessoal, do tipo “jogar para ganhar”:

Para reduzir meus gastos mensais até março de 2016, eu irei…

E tome muito cuidado com a facilidade de obter crédito! Lembre-se: planejamento pressupõe controle. O consumo agora é consciente, cujas práticas diárias são: Reduza, Reutilize, Recicle. Para isso, não saia de casa sem uma lista planejada de suas compras – e se atenha a ela.

Fonte: Personare

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