O que esperar do mercado de trabalho em 2022
O que esperar do mercado de trabalho em 2022

Para muitos, o clima já é de festa: já se ouvem os sinos de natal e os fogos de artifício do Réveillon, a medida em que chegamos nas duas últimas semanas do ano de 2021.

Ainda mais do que em outras viradas de ano, a transição para o ano de 2022 se dá repleta de mudanças grandes e importantes em todas as esferas da vida em sociedade, a medida em que a pandemia se arrefece e a perspectiva de retorno a normalidade parece iminente.

O mercado de trabalho obviamente não é nenhuma exceção. Por isso, nesse artigo vamos nos aventurar a demarcar quais as tendências do mercado e da economia para o ano de 2022.

Assim, esteja você voltando para o regime de trabalho presencial, buscando novas oportunidades no mercado, ou apenas buscando se informar para orientar as decisões da sua carreira no próximo ano, vale a pena conferir. Vamos lá:

Home-office VS trabalho presencial

O experimento com a modalidade remota de trabalho, implementado pela necessidade de distanciamento social durante a pandemia, se trata sem dúvidas de um sucesso estrondoso.

Para muitas empresas, a produtividade dos colaboradores se manteve em níveis muito similares aos apresentados em regime presencial. Soma-se a isso, ainda, a diminuição nos gastos das empresas e a melhora na qualidade de vida dos colaboradores.

Dessa forma, não é difícil presumir que muitas companhias devem acabar mantendo seus colaboradores em home-office, ainda que apenas parcialmente, mesmo após o fim da pandemia.

Demandas dos profissionais

Ainda assim, nem toda empresa teve experiências exclusivamente positivas com o regime de home-office.

Contudo, muitos profissionais já internalizaram o trabalho remoto como um modelo essencial, que permite a eles desempenhar seus papeis com a mesma produtividade e com muito mais conveniência.

Em razão disso, pesquisas indicam que uma parcela significativa da força de trabalho estaria disposta a buscar outras oportunidades de trabalho caso sua empresa não permitisse a manutenção do regime de home-office total ou parcial.

Além disso, para muitos profissionais há ainda a necessidade de ajuste nas políticas internas que regem o home-office, a fim de contemplar as necessidades do modelo com subsídios para gastos com energia elétrica e equipamentos necessários para o desempenho do trabalho.

Escassez de mão de obra qualificada

Para muitas empresas, encontrar profissionais qualificados tem se tornado cada vez mais um desafio, e o mesmo vale quando se fala em retenção de talentos.

Isso se dá em decorrência de um clima de descontentamento geral entre os profissionais, decorrente de uma série ampla de fatores, dentre os quais se destacam:

  • A recessão econômica e consequente diminuição do poder de compra e do padrão de vida;
  • O aumento da pressão e responsabilidade dentro das empresas, seja por diminuição no número de trabalhadores ou em decorrência da necessidade de se adequar às demandas da pandemia;
  • Como dissemos anteriormente, a insatisfação com a retomada do regime presencial de trabalho;
  • A alta competitividade entre empresas na batalha por boas contratações, a medida em que, com o home-office, mais e mais profissionais recebem e aceitam propostas de companhias de outras cidades, estados e até mesmo de outros países.