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Você nunca encontrará uma vaga de estágio no LinkedIn se não aceitar que talvez ela demore um pouco para aparecer. O detalhe é que, quando surgir, há grandes chances de ela ser a oportunidade ideal para o seu perfil.
Quem garante é Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação corporativa da empresa para América Latina, Espanha e Portugal. Ela lembra que a maior rede social profissional do planeta é feita de relacionamentos — que levam tempo para se desenvolver, amadurecer e dar frutos.

“O LinkedIn dá a chance de você criar uma reputação no mercado a partir do zero, mas é algo que vem aos poucos, que precisa ser construído de forma progressiva”, explica Brunsizian. Não pode faltar paciência aos 24 milhões de estudantes universitários que atualmente têm um perfil na rede social em todo o mundo — mas o esforço tende a compensar.

Quer descobrir como? Os estagiários do LinkedIn em São Paulo prepararam um guia com conselhos para ajudar outros jovens a dar o pontapé inicial em suas carreiras com a ajuda da rede (o material na íntegra está disponível no SlideShare). Confira a seguir alguns deles, com comentários da gerente de comunicação corporativa da empresa:

1. Cuide da sua imagem (literalmente)

Jovens são naturalmente habilidosos quando o assunto é rede social, e vale aproveitar toda essa familiaridade para construir um perfil realmente atrativo para recrutadores. Mas a lógica do LinkedIn é bem diferente de plataformas como Facebook, Instagram ou Snapchat: você precisa fazer um perfil que realce o seu lado profissional — sem camuflar a sua personalidade, é claro.

A foto de perfil é fundamental para isso. “Sua imagem precisa mostrar quem você é realmente, e por isso não há nenhum problema se ela tiver alguma edição criativa”, diz Brunsizian. O importante é que ela tenha sido escolhida com cuidado — e que não seja simplesmente recortada de uma foto que você tirou em um churrasco com a turma da faculdade, por exemplo.

Uma imagem de perfil adequada garante até 21 vezes mais visitas ao seu perfil e 9 vezes mais pedidos de conexão, segundo estatísticas oficiais da rede social.

2. Revele o seu lado mais original

Como os recrutadores buscam candidatos por palavras-chave no LinkedIn, é fundamental rechear o seu perfil com o maior número possível de informações sobre você. Localização, área de formação, habilidades e instituições de ensino são alguns dados básicos que não podem faltar.

Jovens universitários ainda têm pouca ou nenhuma experiência profissional, mas isso não é um problema: a dica é incluir trabalhos voluntários, intercâmbios, idiomas, certificados e trabalhos de faculdade que tiveram boas notas. “Toda experiência vivida dentro ou fora da universidade pode desenvolver capacidades de comunicação, de liderança, então interessa para quem vai contratar você”, explica Brunsizian.

Segundo a gerente do LinkedIn, o grande diferencial da rede social em relação a plataformas mais tradicionais, como o currículo, é a possibilidade de mostrar a sua personalidade e o seu lado mais original. A rede é o lugar ideal para contar que você toca guitarra, trabalha no projeto social de uma ONG ou já ganhou uma medalha de judô, por exemplo.

“Mostre aquilo de que você realmente gosta, os seus hobbies, as suas convicções”, recomenda a gerente da rede social. “As empresas querem cada vez mais saber esses detalhes sobre os candidatos, para encontrar aqueles que combinam com a sua cultura e os seus valores”.

Claro que esses detalhes não excluem a necessidade de falar sobre o seu lado mais “profissional” também. No material feito pelos estagiários do LinkedIn, uma das dicas é dar atenção especial ao campo de competências no perfil. Se você foi aprovado em uma disciplina sobre planejamento estratégico, por exemplo, inclua esse item entre as suas habilidades; se é conhecido na faculdade por fazer boas apresentações em público, esse fato também deve ser mencionado.

3. Use a faculdade como “ninho” de contatos

Conseguir uma oportunidade profissional depende de muito networking. Mas como mobilizar a sua rede se você ainda não teve tempo de carreira para construir uma? Uma possibilidade é usar o LinkedIn para começar a montar a sua rede de conexões, a começar por colegas de sala, mentores, professores e orientadores da instituição em que você estuda.

Outra dica de Brunsizian é acessar a página oficial da sua faculdade no LinkedIn, e explorar o recurso “Visualizar ex-alunos”. Lá estão pessoas que estudaram na sua universidade e que têm conexões em comum com você. Você pode ver onde elas trabalham, como chegaram lá e acompanhar suas atualizações, além de enviar solicitações de conexão.

Também vale aceitar sugestões do próprio LinkedIn para expandir a sua rede. Por outro lado, se você buscar conexões ativamente, personalize suas solicitações com mensagens de apresentação para que as pessoas se lembrem de quem você é.

4. Acompanhe empresas e recrutadores de perto

Sonha em estagiar em uma determinada empresa? A dica de Brunsizian é seguir a página oficial da companhia no LinkedIn para ser informado sobre a abertura de vagas, além de conhecer sua rotina, sua cultura e seus valores. Esse conhecimento é valioso para eventuais processos seletivos, já que estar “afiado” sobre a empresa conta muitos pontos com os recrutadores.

Para pesquisar vagas, use os filtros do site para personalizar a busca de acordo com o seu perfil. Uma dica dos estagiários do LinkedIn é ativar o recurso “Candidatos abertos a oportunidades”para fazer com que os headhunters saibam que você está disponível.

Foi chamado para uma entrevista? Analise com cuidado o perfil do recrutador no LinkedIn e veja o que vocês têm em comum. Quando se encontrarem presencialmente, vale bater um papo sobre experiências, interesses e conexões em comum. Além de “quebrar o gelo”, isso pode deixar uma boa impressão de você como candidato.

5. Siga os influenciadores — e torne-se um

Outro recurso que pode ser explorado para se inteirar das tendências da sua área é acompanhar os influencers do LinkedIn, personalidades do mercado que foram selecionadas pela rede social para compartilhar ideias sobre suas áreas de atuação ou sobre carreira de forma geral.

Além de ler e compartilhar conteúdo feito por outras pessoas, também vale escrever os seus próprios artigos, por meio da ferramenta de publicação da rede.

Segundo dados oficiais do LinkedIn, produzir textos sobre a sua área e sobre a sua carreira aumenta em até 5 vezes o número de visitas ao seu perfil — o que também multiplica a probabilidade de fazer novas conexões, aprender sobre a sua área e, claro, conquistar oportunidades.

Fonte: Você S/A

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