Dedicação à carreira e trabalho duro são, logicamente, essenciais na conquista do sucesso profissional de qualquer trabalhador. Além disso, é perfeitamente natural que, no desempenho da maioria dos trabalhos, eventualmente surjam problemas e fontes de estresse.
No entanto, quando os estresses quotidianos da vida profissional são excessivos, as condições de trabalho desgastantes, ou as responsabilidades pesadas demais, pode surgir o que se denomina Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional.
Mas como distinguir os estresses normais dessa síndrome? Qual a definição de Síndrome de Burnout, seus sintomas e, afinal, como tratar essa condição?
Nesse artigo, respondemos de maneira sucinta algumas dessas perguntas, a fim de te ajudar a elucidar suas dúvidas quanto à síndrome, de modo a promover a prevenção e auxiliar na identificação de casos e tratamento de pessoas potencialmente afetadas.
O que é a Síndrome de Burnout?
Inicialmente documentada na década de 1970 pelo psicanalista Herbert Freudenberger (que se autodiagnosticou com a condição), a Síndrome do Esgotamento profissional é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por intenso e persistente estresse advindo do trabalho, ocasionando fadiga física e psíquica.
Sendo mais frequentemente associada com algumas ocupações, como médicos, enfermeiros, policiais, professores, bombeiros, etc., a Síndrome de Burnout tem impacto e consequências negativas muito marcantes, e prejudica dramaticamente não tão somente a carreira profissional do acometido, como também à sua vida pessoal.
Quais são os principais sinais e sintomas?
Alguns dos principais sintomas experienciados pelos profissionais afetados pela síndrome são: fadiga, dores de cabeça e/ou enxaqueca, dores crônicas (principalmente musculares), sudorese, palpitações, insônia, pressão alta, falta de ar, vômitos e diarreias e até mesmo depressão e/ou ansiedade.
Esses sintomas tendem, ainda, a resultar em uma série de efeitos e condutas negativas na vida pessoal e profissional do acometido, que pode se tornar mais esquecido, desatento, irascível (ou até mesmo agressivo), pessimista e isolado social e emocionalmente.
A Síndrome de Burnout está, ainda, intimamente associada com aumento nos índices de ausência no trabalho – dada a forte associação entre a ocupação e os sintomas vividos pelo paciente.
Mas, então, qual é o tratamento?
A Síndrome do Esgotamento Profissional se trata de um fenômeno ocupacional, sim, mas é, sobretudo, um distúrbio psiquiátrico.
Assim, seu tratamento se dá através de acompanhamento médico (com administração de antidepressivos) e de psicoterapia.
O uso de antidepressivos, como Sertralina, Fluoxetina e Escitalopram, oferece apoio bioquímico para o tratamento psicoterápico.
Esse, por sua vez, consiste em oferecer ao paciente a possibilidade de reanalisar e rearranjar sua perspectiva e abordagem em relação ao equilíbrio e salubridade no trabalho, criando estratégias de combate ao estresse.
Como prevenir a Síndrome do Esgotamento Profissional?
Apesar de existir tratamento para essa condição, a prevenção ainda é a alternativa ideal. Nesse sentido, as melhores medidas de prevenção à Síndrome de Burnout são bastante simples e objetivas.
Praticar exercícios físicos regularmente, socializar, destinar tempo para o lazer e diversão e diminuir as cobranças são todas medidas de adoção extremamente simples e muito eficientes na prevenção da Síndrome de Burnout.